NEWS

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Equipe foi fundada em 1972 e em 2012 completa 40 anos!



Pátio do Frigorífico T.Maia S.A. (hoje UNIP)

Quando o empresário José Ug Barbosa Maia decidiu acabar - ao final de 1972 - com o futebol patrocinado pelo frigorífico do tio Tião Maia, (o time era o T.MAIA) liberando e entregando os atestados liberatórios dos jogadores a Aymoré Chiquito Ortega. Este se reuniu ao médico Geraldo da Costa e Silva, chamaram o Zé Pedro Soto Ayres, o César Bombarda e o Juracy Violato: pronto, estava fundada a Associação Esportiva Araçatuba, "o" AEA.
Escudo do T.Maia
Trinta e cinco anos após, o descompromisso com a história da cidade, o desinteresse cultural pela tradição, a gula apetitosa dos pseudopolíticos, a indiferença do público, a falta de condições do torcedor e de estrutura da própria agremiação, a desorganização, a ingenuidade de amadores e a carência de resultados positivos acabam por decretar a morte sempre  dantes anunciada da agremiação.

Isso remete o assunto de volta a 1985: o quarteto Olair Felizola de Moraes, João Gatto, João Francisco de Arruda Soares e João Gomes Barbosa resolveu assumir o comando da entidade, por onde já haviam passado o fundador Geraldo da Costa e Silva (1° presidente), o Pratinha; José Augusto Otoboni, o Gordo; José Feliciano Pereira; Eliseu Fernandes de Souza (desembargador em Rondônia); Reinaldo Caetano da Silveira; Roberto Afonso Pascoal; João Jorge Rezek; Hélio Correa; Pedro Martinez de Souza, o Pereira; Wilson Marinho da Cruz; Jorge Maluly Netto e Fernando Sérgio Ferraz.

A meta era subir à Divisão Especial e nesta ficar, custasse o quanto fosse preciso. Os três João e Olair investiram pesado: além do técnico Sérgio Clérici, buscado às pressas na Itália, contrataram craques de nome e renome, Rigoberto Costa (Beto Fuscão), Marco Benedito Marcelo (Marcão), Antônio de Oliveira Costa (Toninho Oliveira) e Oscar Salles Bueno Filho (Dicá), com passagens pela seleção brasileira, e o goleiro Ivan Izzo, o meia Vadinho e outros menos conhecidos.

Às custas do clube (leia-se: seus dirigentes), as celebridades instalaram-se em casas e apartamentos de classe média alta, com todas as despesas pagas, até mesmo escolas particulares para os filhos e carros de aluguel de luxo, mordomia digna de um esquadrão galáctico.

Dispensado o técnico Clérici, à evidência em total desacordo com o rude futebol da 2ª Divisão, veio o ex-arqueiro do Santos F.C. Manga (Agenor Gomes), especialista em tudo, inclusive macumba, menos nos fundamentos primários do futebol, que fez questão de trazer a esposa, discípula da Mãe Menininha dos Gantois, para promover "despachos" nas noites das sextas-feiras na esquina do cemitério, na Avenida da Saudade com Rua Coelho Neto, utilizando charuto, cachaça, frango e velas de sete dias de todas as cores, inclusive a canarinha.

Tampouco chegaram a bom termo as excursões da mala preta, em que os cruzeiros, os cruzados e os dólares viajavam aos sábados, antes dos jogos dos domingos, para serem distribuídos a quem de direito, entenderam?

Iam se sucedendo as rodadas do campeonato e as vitórias não correspondiam reciprocamente à grana e aos esforços despendidos. Resultado: o quarteto cansou, não agüentou a barra pesadíssima, jogou a toalha, deixou pralá, lamentamos, mas digam ao povo que estamos fora, ufa!

Decorridos 22 anos, lapso em que "o" AEA sobreviveu aos trancos e barrancos, em meio a uma enormidade de problemas, enfrentados - cada um a seu modo - pelos ex-presidentes Antônio Barreto dos Santos; Antônio Edwaldo Costa, o Dunga; Laurindo Gomes Carneiro Neto, o Netão; Valmir Marques Camilo; Miguel Ângelo Paccagnela; Sylvio José Venturolli; Marcelo e Domingos Martin Andorfato; Valério Cambuhy; Luís Antônio Pereira de Moraes, o Bisteca; Sidney Giron; Francisco Carlos Marins; Carlos Marinata e Luís Carlos Barbosa, parece o clube fechou de vez suas portas arrombadas: foi bom enquanto durou.

Pior que isso é que a cabeça de sapo-boi enterrada atrás das traves do Estádio Adhemar de Barros, em direção oposta à Meca, sempre se mostrou muito mais esotérica e poderosa do que as mandingas e as macumbarias de Manga e as rezas, o fumacê, os orixás, os balangandãs, os salamaleques e as fungadas de sua loira senhora. (Texto extraído do Jornal Folha da Região de autoria de Dr.Jorge Napoleão Xavier,
 advogado, professor universitário de Direito na Unitoledo e jornalista)



Escudo criado por Juracy Violato em 1972, um dos fundadores da AEA.
No escudo da AEA, quatro losangos dentro de um círculo representam as pessoas que mais se empenharam para fundar a AEA.
A A.E.A-Associação Esportiva Araçatuba, foi fundada no dia 15 de dezembro de 1972, após reunião entre políticos, comerciantes, empresários e líderes de entidades de classe locais. A reunião que foi realizada no Esporte Clube Corinthians de Araçatuba, começou às 20h e teve a duração de cerca de duas horas. O nome da A.E.A foi idealizado por César Bombarda, que depois tornou-se Conselheiro do clube. O médico Dr. Geraldo Costa e Silva foi o primeiro presidente da A.E.A. O escudo do clube, com quatro losangos (dois amarelos e dois brancos) dentro de um círculo azul e amarelo com as inscrições "A.E.A" na parte superior e "ARAÇATUBA" na parte inferior foi criado por Juracy Violato. ( os losangos representam os quatro principais fundadores, o empresário Juracy Violato, o dentista Cesar Bombarda, o médico Dr. Geraldo Costa e Silva e e o pecuarista Aymoré Chiquito Ortega). Em 2012 a Associação Esportiva Araçatuba completará 40 anos de fundação na esperança de sua volta aos gramados e dias melhores de novas conquistas e alegrias para a cidade e torcedores da AEA! Voa Canarinho!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Do Supertime de 1985 ao Grupo do acesso à Elite em 1994!

No ano de 1985, um capítulo à parte: um colegiado de pecuaristas e usineiros montou o que era considerado um supertime, com a ascensão certa para o grupo de elite do futebol de São Paulo. O time chegou a ter estrelas como Dicá (Ex jogador da Ponte Preta) e Beto Fuscão (Ex jogador de Grêmio-RS e Palmeiras) mas na reta final, o tal supertime foi desclassificado pelo pequeno Tanabi Esporte Clube. De 86 a 89, a AEA peregrinou pelas segundas e terceiras divisões do futebol paulista, com sucessivos acessos e descensos sempre com campanhas discretas.

Em 1987, disputando a segunda  divisão, o clube ficou entre os últimos colocados, sendo obrigado a participar de uma repescagem no segundo semestre daquele ano quando se salvou. Já em 1988 na estão Divisão Intermediária (era como passou a chamar a segunda divisão) a A.E.A não fez uma boa campanha e acabou por ser rebaixada. Mas no início de 1989 a A.E.A teve a oportunidade de se manter na Divisão Intermediária ao disputar um quadrangular com o Linense, Rádium de Mococa e Esportiva de Guaratinguetá. Mas perdeu a vaga para o Linense e teve de se contentar em disputar a terceira divisão, que na época era chamada de Segunda divisão ( A divisão do futebol paulista naquele ano era: Divisão Especial que seria hoje a série A1, A Divisão Intermediária que seria a Série A-2 e a Segunda Divisão que seria hoje a Série A-3). Na terceirona após um mal começo o time engrenou e acabou conquistando o acesso a Divisão Intermediária, com uma equipe comandada e dirigida pelo conhecido João Magoga.

De volta na Divisão Intermediária, a A.E.A quase conseguiu o acesso ao grupo de elite em 1990, com o técnico Urubatão Calvo Nunes, mas foi desclassificada na reta final. Em 1991 nas mãos do saudoso treinador Afrânio Riul, a equipe enfim conseguiu o título de Campeã da Divisão Intermediária, mas mais uma vez não disputou o grupo de elite, já que a Federação Paulista de Futebol subdividiu a Intermediária (atual A-2) e parte da Primeira Divisão (atual A-1) em apenas uma divisão. Nos anos de 92 e 93 a equipe se manteve na divisão intermediária mas com campanhas discretas, mantendo-se no bloco intermediário nas tabelas de classificação.
A AEA de 1990, que participou da Divisão Intermediária (atual A-2). Em pé: Luciano César (auxiliar), Rubinho (preparador físico), Luiz Carlos Sapatão (preparador de goleiros), Marcos Moda, Paulo César Goiano, Paulo César Gaúcho, Serginho, Ivaldo, Ivo Secchi (preparador físico) e Vanderlei Silva (supervisor). Agachados: Garrinchinha, Hamílton, Rocha, Barbiere, Paulo Mattos e Sócrates (massagista). A equipe foi eliminada em um dos quadrangulares semifinais, em que enfrentou Comercial, Olímpia, Taubaté, Central Brasileira de Cotia e Sãocarlense.

Torcida Canarinha
Em 1994, ai sim, veio o tão sonhado acesso ao grupo de elite. Com uma equipe comandada pelo técnico Roberval Davino, o time conquistou o título da Série A-2 por antecipação, ganhando a vaga na Série A-1 de 1995. No grupo de elite foram seis anos de boas e más campanhas vindo a cair para a série A-2 no ano 2000. Em 2001 fez campanha discreta e se manteve na série A-2. No Ano de 2002 a A.E.A fez péssima campanha e foi rebaixada para a série A3 (terceirona). Em 2003 a equipe comandada pelo jovem técnico Luciano Silva  fez uma excelente campanha e conquistou o acesso a Série A-2 com o vice campeonato, sendo derrotada pelo Taubaté.  
Equipe da AEA vice-campeã de 2003



domingo, 11 de setembro de 2011

História: Primeiro Jogo Oficial da A.E.A foi contra a Equipe do Linense!

Linense: Elefante da Noroeste
Escudo da A.E.A
O primeiro jogo oficial da A.E.A aconteceu no início de janeiro de 1972, contra a equipe do Linense da cidade de Lins-SP, em Araçatuba, e terminou empatado por 0 a 0. Apenas na segunda Partida entre os times empatada em 2 a 2, em Lins, foi marcado o primeiro gol canarinho, pelo atacante João Carlos. Logo em sua primeira competição oficial, a A.E.A alcançou sucesso. Comandada pelo técnico Aymoré Chiquito Ortega , o time foi campeão da Primeira Divisão de 1973 (atual A-2), jogando a final contra a equipe de Rio Claro, em Araçatuba. Entretanto o clube não conquistou o direito de disputar o grupo de elite porque, na época o acesso para a divisão especial (como era chamada a série a A-1), havia sido congelado ela Federação Paulista de Futebol. De 1974 a 1976, o time teve altos e baixos, conservando-se sempre na segunda divisão do futebol paulista.
A.A.Francana: Eterno Desafeto!
Em 1977 a equipe do então presidente João Jorge Rezek chegou, pelas mãos do técnico Norberto Lopes, ao triangular final da então segunda divisão. Teve a oportunidade de conquistar o sonhado acesso, já que enfrentaria em casa a equipe do São José e só precisava da vitória. Contudo, apenas empatou a partida, sendo obrigada a decidir a vaga na cidade de Franca contra a temida Associação Atlética Francana. Então no dia 04 de dezembro de 1977 perdeu o jogo por 2 x 0 e a vaga no grupo de elite. O time voltou a chegar a uma final em 1982, quando disputou no Parque Antártica, em São Paulo, a fase final contra o Mogi Mirim, Bragantino e Taquaritinga, mas fracassou novamente.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Hino Oficial da A.E.A - Associação Esportiva Araçatuba


HINO OFICIAL DA ASSOCIAÇÃO ESPORTIVA ARAÇATUBA
Autora da Letra e Música: Maria Teresa Assis Lemos Marques de Oliveira - Tieza 


A Noroeste se encheu de galhardia, 
Quando o Canário entrou em campo,
Aí sua história, sua raça e alegria, 
Transformaram nossas tardes em magia.

Campeão de tantas gerações, 
Enche de graça o interior e o coração,
Aqui, ali ou lá bem longe,
O Canarinho é pura sensação!
Aqui , ali ou lá bem longe,
O Canarinho é pura sensação!

Vai meu A.E.A, vai paixão
Sacudir Araçatuba de emoção!
Arranca o grito, explode o peito,
O nosso A.E.A será sempre Campeão!

Associação Esportiva Araçatuba e sua História!


Escudo da A.E.A onde os losangos representam
os quatro principais fundadores.
Associação Esportiva Araçatuba , popularmente conhecida como A.E.A é um clube brasileiro de futebol da cidade de Araçatuba, no interior do estado de São Paulo. Fundado em 15 de dezembro de 1972, suas cores são o amarelo, azul e branco (dai retira-se o seu apelido e mascote o Canário da Noroeste). Atualmente, a equipe se encontra licenciada da Federação Paulista de Futebol. A A.E.A foi fundada com o objetivo de terminar com as indas e vindas do futebol em Araçatuba, umas vez que as equipes nasciam e morriam com a mesma facilidade. 



A equipe de futebol mais antiga da cidade de Araçatuba que tentou o profissionalismo foi a Associação Atlética Assistência, fundada em 08 de outubro de 1945, ostentava as cores do município o azul e branco, o uniforme era camiseta branca com golas e calções azuis, ainda lembrado saudosamente pelos mais antigos araçatubenses, tendo participado da quarta divisão do futebol paulista em meados dos anos 60 e atualmente encontra-se extinto.

O time da Associação Atlética Assistência, de Araçatuba, em 1954. Em pé: Jangadinha, Baía, Baiano, Zezão, Hilário, Salvador, Guilherme e Tonico. Agachados: Renato, Teixeira, Miúdo, Mingo, Sola e Bertelli. Hilário, Guilherme, Renato, Teixeira, Miúdo, Mingo e Sola são falecidos. O Assistência foi um dos times que, ao longo da história, representaram Araçatuba no futebol profissional


A primeira equipe profissional da cidade foi o São Paulo Futebol Clube, fundada em 15 de novembro de 1948, nas cores preto, branco e vermelho,  famoso esquadrão regional responsável por inúmeras conquistas regionais na linha da ferrovia Noroeste do Brasil. Em 1948 Araçatuba procurava um rumo no futebol. Não Havia nenhuma equipe de peso na cidade. Então, os desportistas de Araçatuba conseguiram organizar um torneio com o " Trio de 
Ferro", Palmeiras, São Paulo e Corinthians. 
Escudo do Araçatuba Esporte Clube
O título ficou com o tricolor da capital, e surgiu a idéia de se fundar uma equipe com o mesmo nome em sua homenagem. Depois, em 1949 o São Paulo se funde com o Clube Atlético Araçatuba (popular clube amador da cidade), e houve a primeira proposta de mudança de nome, que foi recusada. Apenas em 1954 com a equipe em decadência, que é aprovada a mudança de estatuto e a equipe passa a se chamar Araçatuba Esporte Clube. 

Escudo Clube Atlético Ferroviário
C.A.Flamengo
Em 1956 nasce também na cidade o Clube Atlético Flamengo,  e em 1962 ocorre a volta do São Paulo FC que ainda tenta disputar o profissionalismo mas sem sucesso acaba por sucumbir em 1965; e no ano de 1963 ainda temos o surgimento do Clube Atlético Ferroviário, o famoso "Ferrinho", time amador da cidade que recebeu apoio da prefeitura e tenta o profissionalismo em 1964 e em 1966 é campeão da quarta divisão, mas dura apenas dois anos. 
Araçatuba F.C
E assim, ano a ano, as equipes se sucediam sem ter muito sucesso no âmbito estadual. Em 1968, surge o Araçatuba Futebol Clube, de cores amarela e preta (tigre) apoiado pela Prefeitura. A idéia era fazer um time que realmente representasse bem a cidade; mas a iniciativa durou apenas três anos. 
Escudo do Esporte Clube T.Maia
Então o Araçatuba Futebol Clube em 1971, se transformou no Esporte Clube Tião Maia, conhecido como T.Maia. Assim, o time profissional da cidade passou a ter o patrocínio do frigorífico do milionário pecuarista Sebastião Ferreira Maia. Apenas até 1972, quando o então presidente da Federação Paulista de Futebol, Sr. João Mendonça Falcão, proibiu que os clubes tivessem nome de empresas, foi criada a AEA.
Canário - o mascote da A.E.A

Em 1972, a cidade se reuniu para fazer mais uma tentativa, e nascia a Associação Esportiva Araçatuba - AEA. Já no seu segundo ano de vida, a AEA se tornava campeã. Mas, o regulamento na época não permitia o acesso. A partir de então, a equipe se consolidou e, finalmente, realizou o sonho de todos os torcedores araçatubenses: ter um time na Primeira Divisão (A1), onde chegou em 1992, após vencer - pela segunda vez - a Segunda Divisão. Após uma queda em 1994, retornou novamente em 1995, permanecendo na divisão de elite por vários anos.
Equipe da A.E.A - Campeão Paulista de 1973
 Em pé da esquerda para a direita: O Saudoso Pata (massagista), Almeida, Bauer, Cido, Sobral, Orlandinho, Álvaro e Aimoré Chiquito Ortega (técnico). Agachados da esquerda para a direita: Dr.Geraldo Costa e Silva , Tuta, Piriquito, João Carlos , Sérgio Luiz e Daércio.
Atualmente, o clube encontra-se licenciado pela F.P.F e na tentativa de um retorno a competir pela segunda divisão do campeonato paulista.