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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A.E.A já consta como filiada no site da Federação Paulista de Futebol

A AEA (Associação Esportiva Araçatuba) está oficialmente filiada à FPF (Federação Paulista de Futebol) desde a quinta-feira (2) passada, mas somente hoje o site oficial da federação publicou a agremiação entre os clubes regularizados.

Já com escudo novo, o clube ainda não aparece entre os participantes da Segunda Divisão do Campeonato Paulista, pois no site consta somente os participantes da temporada passada. 
Na semana passada, a agremiação regularizou as atas e filiou-se novamente à federação, com o objetivo de reerguer o Canário e reativá-lo para disputar a competição estadual. Os dirigentes da Waldir Peres Sport Business, comandado pelo ex-goleiro da Seleção Brasileira, São Paulo e Corinthians, Waldir Peres, firmaram parceria com o clube em outubro do ano passado. O retorno da agremiação depende apenas das obras do estádio Adhemar de Barros, que está sendo realizado pela prefeitura municipal. As arquibancadas já foram pintadas e os guarda-corpos (corrimões de proteção) já foram aumentados. O estádio terá capacidade para 5 mil lugares, quantidade mínima para a disputa da Segunda Divisão. O tobogã e a geral serão isolados até a reforma geral do estádio, prevista para ter início ainda este ano.

Os investidores da Waldir Peres Sport Business já estão na cidade para acertar os últimos detalhes e anunciar os cargos da comissão técnica do clube em um evento que será realizado ainda este mês.


texto retirado do LR1 -Liberal Regional do Jornalista Kaio Esteves http://www.lr1.com.br/index.php?pagina=noticia&categoria=esporte&noticia=28995

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Piratas Canarinhos: 22 anos de atividades





A torcida organizada da AEA, Piratas Canarinhos, completará 22 anos de fundação no dia 02 de Março de 2012. Única facção uniformizada do time atualmente em atividade, a torcida foi fundada no dia 2 de março de 1990 pelo editor de Esportes do Jornal Folha da Região, Fernando Lemos e por Flávio César de Freitas Corazza, hoje comerciante, na cidade de Penápolis-SP.

Lemos, na época com 17 anos, começava a militar no jornalismo esportivo. Corazza, que tinha 16, era contato publicitário do departamento comercial da FR. Em entrevista á Folha da Região em 03 de março de 2005 Lemos disse "Em 1990, eu e o Flávio costumávamos dizer que poderia haver pessoas que torciam pela AEA tanto quanto nós, mas que jamais existiria algum torcedor mais fanático do que nós", afirmou Lemos. "É uma frase que, em referência à minha própria pessoa, costumo repetir até hoje."


O jornalista chegou por acaso, à data de fundação da Piratas. No início de uma tarde, na redação da Folha da Região, lembrou-se de que o campeonato da Divisão Intermediária de 1990 havia começado nos primeiros dias de março. "Fui ao nosso arquivo e estava lá: 4 de março, data da estréia da AEA, contra a Francana, num jogo em que houve empate por 3 a 3, em Franca", lembrou Lemos. "Foi na antevéspera dessa partida que fundamos a torcida."



O jornalista explicou na entrevista de 2005 que, no 2 de março de 1990, se reuniu com Corazza para definir a fundação da organizada. "Esse encontro foi na minha casa, preparei uma macarronada em plena sexta-feira para comemorarmos o nascimento da Piratas", contou. "Estreamos, no estádio, cinco dias depois, numa quarta-feira à noite em que a AEA perdeu em casa para o Sertãozinho, por 1 a 0", emenda.



Flávio Corazza, a exemplo do jornalista, em entrevista à Folha da Região também em 2005, recordou com detalhes das particularidades que envolveram o início da uniformizada. "O desenho do canarinho pirata, que até hoje ilustra as faixas da torcida, foi feito pelo Sizar (Sergio Cezar da Silva, cartunista e chargista) e a primeira faixa, de cor azul, foi doada pelo Genilson Senche (diretor-proprietário da Folha da Região, falecido em 2001)", lembrou.



Corazza prosseguiu nos detalhes. "Em 1991, o Fernandão se afastou da Piratas, porque passou a trabalhar como editor de Esportes da Folha e preferiu separar as coisas", afirmou. "Na ocasião, eu, como presidente da torcida, já contava com a força do Renato Rodrigues (na época da entrevista, morava em São Paulo), que me ajudava em tudo", diz. "Ele, que foi o terceiro integrante da torcida, passou a ser cada vez mais atuante."



NOME - Lemos, torcedor do Santos, explicou que deu o nome à torcida com base na Piratas Santistas, extinta uniformizada do Alvinegro fundada em Cubatão. "O Flávio era corintiano, mas a inspiração no Peixe prevaleceu e resolvemos batizar a torcida de Piratas Canarinhos", explicou o jornalista na época. Atualmente, a Piratas teve como último presidente o autônomo e Fanático pela AEA, Marcelo Bianchi. 


Curiosidade: Canário é o Mascote da AEA e canário (Serinus canaria), ou canário do reino, ou, popularmente, canarinho é um pequeno pássaro canoro, membro da família Fringillidae. Este pássaro é originário dos Açores, da ilha da Madeira e das ilhas Canárias. O seu nome vem destas últimas, sendo que o nome das ilhas vem da palavra em latim canaria que significa "dos cães", já que os romanos encontraram ali muitos cães selvagens. O nome canário-do-reino foi dado em oposição ao canário-da-terra-brasileiro, pois os canários eram levados por PIRATAS e navegadores como presentes aos reis europeus.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Conselho Arbitral define diretrizes da Segunda Divisão de 2012


A Federação Paulista de Futebol (FPF) definiu as diretrizes do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, em Conselho Técnico realizado na sede da entidade, na tarde desta quarta-feira. A competição terá a mesma fórmula de 2011 e terá início no dia 5 de maio. O destaque negativo ficou por conta da cota de participação de apenas R$ 13 mil.

A reunião durou quase duas horas e contou com a presença de presidentes e representantes dos clubes que pretendem disputar a Segundona. O “alto escalão” da FPF também participaram do encontro, inclusive o presidente Marco Polo Del Nero e seu vice, Reinaldo Carneiro Bastos.

A edição de 2012 da Segundona não terá muitas novidades. A fórmula de disputa será a mesma de anos anteriores. A expectativa é de que a competição tenha entre 44 e 46 clubes, que serão divididos em grupos regionalizados, preferencialmente, com oito clubes cada. Os quatro primeiros de cada grupo passarão à 2ª fase.


Os participantes ainda não foram confirmados, tendo em vista que a Federação ainda aguardará os laudos técnicos e comprovantes de capacidade de estádio até 24 de fevereiro. A entidade exigirá de cada time um estádio com capacidade mínima de 5 mil pessoas. Com os documentos em mãos, serão definidos os clubes e os grupos.


A definição da data de entrega dos laudos gerou polêmica entre clubes e dirigentes da FPF. A entidade queria tudo até a próxima segunda-feira (8 de fevereiro), atendendo circular passada no final do ano. O documento exigia que os clubes estivessem aptos até 45 dias antes do início da competição. Os dirigentes reclamaram e conseguiram adiar a entrega para o dia 24 de fevereiro.


Além da fórmula de disputa, o Conselho Técnico também definiu outros detalhes burocráticos da competição. Os clubes terão até o dia 25 de abril para inscrever jogadores para a estreia. Além disso, será mantida a regra de que cada time poderá inscrever apenas três jogadores com idade acima de 23 anos.


Migalhas aos clubes


O ponto polêmico do encontro mais uma vez foi o fator financeiro. Diferentemente das cotas distribuídas aos quatro grandes clubes do Estado, os participantes da Segundona terão de se virar com “esmolas”. Isso porque cada clube irá receber apenas R$ 13 mil para, no mínimo, quase três meses de disputa.


Nem mesmo os valores somados de todos times da Segundona – tendo como base 46 integrantes o total é de R$ 598 mil – chegam a 10% do que foi pago a Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo. Cada um dos quatro recebeu R$ 10 milhões para disputar o Paulistão. Os demais clubes da elite paulista R$ 1,92 milhão cada um.


Associação Esportiva Araçatuba e Novorizontino de volta!

Outro ponto importante do encontro foi a confirmação da participação da A.E.A-Associação Esportiva Araçatuba e o Grêmio Novorizontino. O Canário da Noroeste  vem com uma roupagem nova , novo escudo, nova filosofia, o clube que é tricampeão da Séria A-2, volta tentando retornar aos áureos tempos de Séria A-1. Já o Tigre do Vale vai disputar a competição com um novo nome: Grêmio Novorizontino. O antigo Grêmio Esportivo Novorizontino, vice-campeão paulista de 1990, fechou suas portas em 1999 afundado em dívidas.

Apesar da mudança de nome, pode-se dizer que o clube será praticamente o mesmo. O “antigo” Novorizontino, que teve importantes conquistas sob o comando da tradicional família De Biasi, não pôde ser reativado por conta de suas dívidas. No entanto, o “novo” Novorizontino possui as mesmas cores, o mesmo distintivo, o mesmo mascote (tigre) e até o mesmo hino.
O novo clube foi fundado em 2001, mas foi filiado à FPF apenas eem 2010 para disputa de competições de categorias de base, como Sub-15 e Sub-17.
O ápice da história do Tigre do Vale foi o vice-campeonato paulista de 1990. Na época, sob o comando de Nelsinho Batista o time foi derrotado pelo Bragantino, que revelava Vanderlei Luxemburgo para o futebol brasileiro, na famosa “Final Caipira”.